domingo, 27 de maio de 2012



Não é surpresa, para quem me conhece, saber que sou fã de Coldplay. 
Lendo algumas notícias mais recentes, vendo a agenda de show deles pela Europa, relembrando bons momentos, caiu a ficha que faz 10 anos que conheci sua músicas. 
A lembrança mais clara que tenho é de uma amiga, Lú, da faculdade, dizendo que queria comprar o CD da banda que canta uma música na novela  - ela se referia a The Scientist que tocava na novela O Beijo do Vampiro, da Globo. Sabia da novela e da música também e curtia, mas até aí nada demais. Quando ela comprou o CD, ouvíamos repetidas vezes The Scientist.  
Fiz uma cópia do CD dela para mim e comecei a ouvir várias vezes todas as músicas. Nunca tinha sentindo uma emoção tão forte como sentia quando ouvia Coldplay. Inexplicável. 
Conheci a banda também numa fase conturbada. Em 2003 muitas coisas aconteceram na minha vida e por diversas vezes Coldplay era minha companhia. Ouvia Politik, The Scientist, A Rush of blood to the head e Clocks era a que eu mais repetia. Adorava a energia que ela me dava, a sensação que eu tinha ao ouvi-la. 
Descobri que Coldplay era para todos os momentos. Bons, ruins, pensativos. Depois de Nirvana (ouvia muuuito) não houve nada igual para mim. 
Um clichê cabe aqui: Por mais que eu fale, nada vai descrever o que sinto por Coldplay. 
Em 2010 fui ao show deles. Uma realização de um sonho. Se eu disser que chorei o show inteiro, vai parecer mentira, mas é a pura verdade. Um dia antes do show, fui ao hotel onde eles estavam, mas não concegui vê-los. Tinha dezenas de pessoas lá na frente,  à espera da banda voltar de um possível jantar seguido de baladinha. 
Voltei no dia seguinte antes do show. Vi Phil Harvey chegando no hotel e consegui tirar uma foto e entregar o CD da banda Coldplayers. Fiquei super feliz, claro.
Ainda fiquei na expectativa da banda descer e esperei até eles descerem para ir ao Morumbi (para realizar o show). Consegui que Will autografasse meu DVD 2003. 
Tentei tirar foto com Chris, mas não consegui. Foi um momento muito louco e rápido. Eles foram super simpáticos, mas em alguns momentos fiquei sem reação, só olhando para os caras.
De lá, fui para o show. Desde a abertura com a valsa "O Danúbio Azul" até o final, minha emoção foi ao ápice. 
Pela primeira vez senti o que um fã de verdade de uma banda é capaz de sentir. Não é exagero. É amor mesmo por Coldplay. E digo mais: meus filhos vão ouvir Coldplay!!!