terça-feira, 5 de novembro de 2013

Viola caipira: Lindo de ver e ouvir

Grupo de violeiros da Orquestra Paulistana de Viola Caipira
Ser jornalista é quebrar paradigmas e pre-conceitos. Hoje (5/11/13) conheci uma orquestra de violeiros de São Paulo. O bom é que tem participantes de todas as idades, de 14 aos 80 anos e de várias partes do estado.
A orquestra funciona no Instituto São Gonçalo ( existe um por quê de ser São Gonçalo), mas isso explicarei mais afundo na matéria que farei para Melhor Viagem, revista que trabalho.
A orquestra existe há 16 anos e é regida pelo Maestro Ruy Tornezi, 50 anos.Hoje fui ver o ensaio que acontece todas as terças-feiras.  Em breve essa mesma oportunidade pode existir para turistas.
E não acaba por aí. Depois do ensaio, que acontece às terças-feiras,  somos servidos com comida típica caipira preparada pela mãe do Maestro. Uma delícia de lamber os dedos. Tudo simples e extraordinário.Foi uma delícia ouvir dezenas de violeiros em harmonia que faz transcender nossos pensamentos.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Sociedade do espetáculo

Muito tem-se comentado sobre o fim do relacionamento de Cauã Reymond e Grazi Massafera, casados desde 2007 e comentários dizem que uma atriz esteja empatando a relação.
A reação das pessoas não podia ser pior. Gente metendo lenha com críticas monstruosas sobre Cauã, dizendo que mulher como Grazi não existe, blá blá blá. Lendo o livro de Guy Debord
 A Sociedade do Espetáculo, cheguei numa parte que vem a calhar sobre isso:"A sociedade que repousa sobre a indústria moderna não é fortuitamente ou superficialmente espetacular, ela é fundamentalmente espetaculista. No espetáculo da imagem da economia reinante, o fim não é nada, o desenvolvimento é tudo. O espetáculo não quer chegar a outra coisa senão a si mesmo". 

Quanto mais pilha, comentários e especulações, melhor para a sociedade medíocre.

sábado, 11 de maio de 2013

Netinho



Hoje comecei a fuçar mais no Rdio, site de músicas, onde você pode fazer uma coleção , uma espécie de prateleira e selecionar os artistas que você mais gosta. É um caminho mais fácil de acessar apenas os álbuns dos cantores, cantoras e bandas que você mais gosta.
Selecionando um e outro cheguei a um álbum de Netinho , o cantor de Axé. Aí parei, olhei, respirei fundo e disse pra mim mesmo e Deus: 'espero que ele saia dessa'. 
Não é apenas um pensamento de quem vê uma pessoa sofrendo, mal e deseja melhoras [Netinho passou por uma cirurgia após sentir fortes dores abdominais, mas teve complicações e está na UTI.] 


Netinho foi meu ídolo do Axé durante muitos anos, principalmente quando lançou o primeiro CD ao Vivo, há mais ou menos 15 anos e decolou com a música Mila. Nas festinhas que rolavam com direito a ponche - na casa dos amigos - tinha que tocar "ô miiiila, mil e uma noites de amor com você...", senão a festa não era completa.  Salve, Salvador, Escombros, Total e Sandra são algumas das músicas que eu mais ouvia. Lembro quando minha mãe disse um dia: 'eu gosto dele'. Até minha mãe curtia o som, o gingado e as letras bonitas. 

Gostava de vê-lo na televisão, das danças, das novas músicas...Suas músicas impregnavam em mim. Depois que fui perdendo mais o contato com Axé, fiquei desinformada e não sabia mais nada sobre ele. Nunca fui a um show, mas por falta de oportunidade. A notícia que ele estava internado me pegou de surpresa e me veio um filme de todo contato e relação que tive com suas músicas. Por isso, meu pedido é maior, é de quem um dia foi fã: que ele se recupere e ainda faça muitas músicas. Que faça muita gente ainda dançar e pular, assim como já fez muito a minha alegria. 

É o que eu espero. Estou na torcida. Salve, salve!!!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Caminho das Artes no Diário de São Paulo


Hoje vou dar mais de mim e mostrar o início dos meus trabalhos 2013 no Diário de São Paulo. Essa matéria foi publicada em 18 de abril, no caderno Viajar. Espero que goste!


quinta-feira, 7 de março de 2013

Chorão



É tão estranho acreditar na morte de um músico que influenciou uma geração. Charlie Brown foi um desses. Que você não via na mídia o tempo todo, que era sossegado, curtia skate – influenciou o uso para muitos – vivia rodeado de fãs e tinha uma família. Não sei se presente ou não.
O mais presente na vida dele foram as drogas, esse mal que devasta e acaba não só com o usuário, mas  com famílias e amigos. 

Uma pena. Senti. Nunca fui fã, mas tenho no meu computador dezenas de músicas, sei de algumas letras, outras tento decorar, outras apenas aprecio a letra e os seus gritos e vômitos musicais. É isso aí. Um salve para Chorão. Um cara que marcou uma geração. E me marcou.