Lembro como se fosse hoje que, aos 7 anos de idade meu pai ia levar meu irmão e eu para Fernando de Noronha, mas como tinha muita turbulencia no trecho para chegar até a ilha, ele achou melhor mudarmos o roteiro. Acabamos indo para Fortaleza ( que por sinal, uma cidade maravilhosa).

Depois de mais de 11 anos, tive a oportunidade de conhecer a famosa ilha paradisiaca para um festival que rolava na sexta e sábado, uma espécie de esquenta para a chegada de Madonna no Brasil, o #EsquentaMDNA.
A convite do Governo de Pernambuco e a empresária Maria do Céu ( dona da Metrópole Dance) fui em nome da revista ViaG, na qual trabalho. Cheguei com um grupo de jornalistas convidados  no dia
17 de agosto, numa tarde ensolarada de sexta-feira.

No mesmo dia ia rolar o luau na praia do Cachorro, um dos points de muitos turistas e nativos. Antes, fomos tomar um drink de boas-vindas no restaurante do Chef Auricélio Romão, o 
Varanda.
De lá, fomos para a Praia do Cachorro, lugar que ia rolar o luau. Tenho na lembrança bons momentos. De, por exemplo,olhar para o céu estrelado e ouvir o barulho do mar lavando meus pés e fazendo meu agradecimento. Precisava daquele momento. Atras , via a festa rolar e achava tudo muito lindo.
Um momento que nunca passei, a nao ser a festança que é ver os fogos de artificio na praia no final de ano.
Fiquei por lá curtindo o som, dançando, conhecendo pessoas, paquerando e, claro, beijando, até as 4h da manhã.
No dia seguinte, fizemos um passeio pela ilha, a convite de Ana Clara Marinho, jornalista , ex - nativa ( se é que isso existe). Rolou até conhecer a história de Raquel, que suspeitamos ser bipolar.

À tarde fizemos um maravilhoso e estonteante passeio de barco , com direito a ver golfinhos e um belo banho de mar. Para quem é fominha de mar estava realmente no paraíso, não?


Depois do formidável passeio, descansar? Que nada! Fomos almoçar e até chegar na pousada, foi o tempo de se arrumar e sair novamente para uma aventura gastronômica: O Festival Gastronômico de Zé Maria. São dezenas de pratos que, antes de saciarmos o desejo, somos apresentados um por um pelo próprio dono. Uma técnica para aumentar ainda mais a fome, não?! Depois, claro, a apresentação das sobremesas. Cada guloseima....Cada especialidade..

Hora de ir para a segunda festa . O Esquenta MDNA. Cinco DJs animaram turistas e nativos que foram prestigiar a primeira de muitas festas destinadas ao público LGBT, porém com uma presença de público hétero. A ilha vestiu a camisa da diversidade, sim. Graças a competente ideia de uma empresária que sabe lidar com o público gay e com o Governo de Pernambuco que assinou embaixo que a diversidade faz parte de um todo.


Fernando de Noronha. Ô ilha abençoada.